Voluntários mostram o resultado de um dia de trabalho. Foto: supcleanup.com |
Em março de 2009, um casal de comerciantes da cidade de Wilmington, Carolina do Norte, Catherine e Jeoffrey Nathan, incomodados com o lixo encontrado em alguns de seus locais favoritos de remada, como praias remotas, pequenas ilhas e pântanos da região, resolveram aproveitar o tamanho de suas pranchas de SUP para transportar o lixo que conseguissem retirar desses lugares. Logo perceberam que o SUP poderia ser um tremendo aliado na limpeza desses lugares, todos inabitados e de difícil acesso para embarcações convencionais, mas que recebiam uma considerável carga de lixo trazida pelas marés.
Decidiram então promover um evento convidando todos os supistas da região para participarem de uma limpeza coletiva desses locais, usando os SUP’s para o transporte do lixo. O evento, que contou com apoio de empresas e organizações da comunidade, foi um sucesso e a partir dessa experiência, eles resolveram criar uma organização sem fins lucrativos destinada a promover e organizar eventos de limpeza de praias, rios e lagos usando as pranchas de SUP como principal veículo para o transporte do lixo recolhido. Nascia então a “SUP Cleanup”.
Foto: supcleanup.com |
Hoje, a organização conta com website onde pode ser conferida a história, atividades realizadas, vídeos, fotos e até uma loja virtual, vendendo camisas, adesivos e viseira personalizados com o logo da ONG. Há também espaço para doações.
De acordo com Jeoffrey Nathan, a finalidade do SUP Cleanup é multiplicar esse tipo de ação entre dos supistas dos EUA e de outros países. Para tanto eles oferecem orientação e, dependendo da região onde se pretende realizar uma limpeza, suporte para a organização e realização do evento.
SUP Cleanup no Brasil
No Brasil, o supista e empresário paulista Jairo Pontes firmou parceria com a SUP Cleanup para a realização de atividades semelhantes às que são realizadas nos EUA: “o SUP Cleanup tem uma forma muito interessante de abordagem e é uma ótima maneira para se transmitir conceitos de educação ambiental às pessoas envolvidas em qualquer lugar onde se possa praticar Stand Up Paddle”, conta.
Tomando como base os conceitos estabelecidos pela ONG, Jairo pretende implementar ações por todo Brasil. Você pode entrar em contato com ele através do tel. 11-7042-5742 ou mandando um e-mail para: supcleanup@hotmail.com
Em 2010, supistas baianos revelaram à sociedade o 'lado B' do Carnaval
O Carnaval de Salvador não pode deixar de lado o meio ambiente. Foto: Francisco Pedro |
Fundamental para a economia da cidade e até para o estado, o Carnaval de Salvador atrai todos os anos milhares de foliões dispostos a se divertir naquela que é considerada a maior manifestação popular do mundo. Entretanto, a realização de um evento dessa magnitude demanda cuidados que vão além de ações envolvendo logística, segurança e saúde.
Usando o SUP para transportar e registrar o estrago. Foto: Francisco Pedro |
Inconformados com a falta de cosciência ambiental dos foliões e com a inércia das autoridades no sentido de fiscalizar e evitar abusos contra as praias de Salvador, um grupo de ambientalistas, a bordo de dois SUP’s, aproveitaram um dia de remada pós-carnaval pelas praias do Farol da Barra para fotografar e recolher as latinhas de cerveja encontradas no fundo do mar usando as pranchas para auxiliá-los na operação. A ação, que foi divulgada no site ‘Waves’ e no blog ‘Lixo em Salvador’, revela que é preciso urgentemente incluir a pauta ambiental na elaboração dessa grande festa. Esperamos que essa ação sirva de alerta a todos os envolvidos para que o mesmo descaso não se repita esse ano.
Bela atitude... vamos multiplicar essa atitude em todas as praias do mundo... Aloha...
ResponderExcluirCom certeza ASPNET. Sem dúvida uma atitude que merece ser multiplicada.
ResponderExcluirAloha!