segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle inflável concorre ao prêmio de prancha do ano

ISUP 12'16". Foto: C4waterman

Pela primeira vez, uma prancha de SUP inflável foi indicada pela SIMA (Surf Industry Manufacturers Association) como uma das cinco finalistas para concorrer ao prêmio de “prancha ano” promovido pela associação.

A prancha ISUP 12'6", desenvolvida pela C4 Waterman, é um modelo inflável de Stand Up Paddle desenvolvido para rios e que também funciona no mar. Um feito e tanto, principalmente se levarmos em conta que até hoje somente duas pranchas de SUP, a  SUB-Vector 9'3", também produzida pela C-4 Waterman, e a Tuflite Laird 12'1", produzida pela Surftech chegaram à final da categoria “melhor prancha”.

"É uma grande honra ser fabricante da única prancha de SUP indicada à final por nossos pares da indústria do surf", disse Todd Bradley, fundador da C4 Waterman."Esta é a segunda vez que fomos nomeados e esse fato valida a nossa posição como líder e inovadora em uma categoria que tem muito futuro na indústria".


O vencedor será conhecido dia três de fevereiro, quinta-feira, durante a “SIMA Image Awards”, a festa de premiação oferecida pela associação.

Confira abaixo um vídeo produzido pela C4 Waterman para a prancha indicada:




Fontes: Standuplatino.com, C4waterman.com, SIMA

Stand Up World Tour: Magrinho se prepara em Sunset

                                                          Magrinho em Sunset. Foto: James Thisted

Há apenas algumas semanas do início da primeira etapa do Mundial de SUP Surf, o “Stand Up World Tour”, o brasileiro Alexandre Takeo, o “Magrinho”, está preparado para fazer uma boa estréia em Sunset. Basta conferir as fotos feitas por James Thisted, publicadas no site da Mormaii.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Você conhece os classificados do SUP CLUB?




O SUP CLUB Classificados é um espaço criado para facilitar a vida dos praticantes de Stand Up Paddle na hora de comprar ou vender um equipamento. E o melhor: 100% gratuito


Quer comprar ou vender um SUP, remo, etc? Passe antes pelo SUP CLUB Classificados!





sábado, 29 de janeiro de 2011

Race de Stand Up Paddle irá agitar Búzios em fevereiro


Umas das primeiras empresas a investir no Stand Up Paddle no Brasil, a Art in Surf, realizará, dia 13 de fevereiro, domingo, em Búzios-RJ, a competição “Rei de Búzios SUP Race 2011”. A prova será disputada em uma categoria única para pranchas de até 12'6 pés com largada na praia de Manguinhos e chegada na praia de Geribá.

Stand Up World Tour: Roberto Vieira reforça o time Brasileiro em Sunset

Robertinho treina em Fernando de Noronha. Foto: kanecasurfboards.blogspot.com

O atleta Robertinho Vieira ganhou um ‘wildcard’ e disputará a primeira etapa do Circuito Mundial de Stand Up Paddle Surf, em Sunset Beach, Hawaii, entrando diretamente no evento principal, sem a necessidade de disputar o trials.


O Stand Up World Tour vai rolar entre os dias 5 e 15 de Fevereiro. Além de Robertinho, os brasileiros Alexandre “Magrinho” Takeo e Leco Salazar também entram direto no evento principal. A aquipe do SUP CLUB deseja boa sorte aos nossos atletas!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Em Manaus, Stand Up Paddle é atração do Campeonato Amazonense de Pouso

Ponta Negra, AM. Foto: oceansart.us
O Campeonato Amazonense de Pouso de Paraquedas que será realizado no Próximo domingo, 30/01, vai contar com um inédito workshop de Stand Up Paddle. Haverá clínica na praia com a participação de dois instrutores. Se você mora em Manaus ou região e tem interesse em praticar SUP, não perca a oportunidade.

O evento, realizado pela Prefeitura de Manaus, em parceria com a Federação Amazonense de Paraquedismo, terá início às 8h, no Hotel Park Suítes, na Ponta Negra, Manaus.

Maiores informações: 92-3638-8715

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Campeã de Stand Up Paddle ensina exercícios de aquecimento para SUP

                                                   Annabel Anderson. Foto: star-board-sup.com
A neozeolandeza Annabel Anderson, especialista em race e uma das SUP’ers mais rápidas do mundo, gravou uma série de vídeos com dicas de exercícios indicados para melhorar a performance no SUP. Vale destacar os exercícios de aquecimento, que devem ser praticados antes do início da prática do SUP e tem uma grande importância na prevenção de lesões.

Toda a série de vídeos pode ser conferida no site sup-guide.com Abaixo, escolhemos um vídeo que mostra um bom exercício para aumentar a flexibilidade do ombro e a força das pernas. Confira:




quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

1° Encontro ASEP de Stand Up Paddle




Já está no ar o vídeo produzido pelo SUP CLUB para o 1° Encontro ASEP de Stand Up Paddle, realizado no último domingo, 23/01, na praia do Canal 3, em Santos, SP.



Confira o vídeo abaixo:





Conheça os outros clipes produzidos pelo SUP CLUB! Visite nossa página no You Tube.

Volta a Ilha de Santa Catarina Eco SUP unirá Meio Ambiente e Stand Up Paddle

Ilha de Florianópolis, cenário do evento. Foto: divulgação


Previamente agendada para 16 de março, a expedição "Volta a Ilha de Santa Catarina Eco SUP" será uma aventura inédita realizada por atletas convidados que percorrerão a costa de Florianópolis em um percurso de aproximadamente 125 Km. A data foi escolhida em função do aniversário de Floripa.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle é destaque na edição de hoje do jornal gaúcho Zero Hora




A edição de terça feira do jornal gaúcho Zero Hora, um dos mais importantes jornais do Rio Grande do Sul, em seu caderno de esportes, apresenta matéria especial sobre Stand Up Paddle. De acordo com a reportagem, o SUP, deslanchou de vez na orla gaúcha e é cena comum nas praias mais badaladas do estado, como a praia de Atlântida, famosa também pelas belas mulheres e festivais de rock.

De norte a sul, o Stand Up Paddle vai se consolidando no país.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle ganha matéria especial na Fluir de Janeiro



A edição de janeiro da revista Fluir, especializada em surf, chega às bancas trazendo matéria  fotográfica de dez páginas sobre o panorama atual do Stand Up Paddle nas ilhas havaianas. Todas as fotos são comentadas por Leco Salazar, que faz um apanhado de sua última estadia no Hawaii para treinar e disputar a útima estapa do mundial de SUP.

Encontro de Stand Up Paddle é capa do jornal A Tribuna


O 1º encontro ed Stand Up Paddle promovido ASEP (Associação Santista de Esportes de Praia) foi um grande sucesso e ganhou destaque na capa da edição de segunda feira do Jornal A Tribuna de Santos.

Aproximadamente 70 supistas em alto astral participaram da remada compreendendo o percurso de 3 km com saída na praia do Canal 3, em Santos, seguindo até o farol de sinalização do canal de entrada do Porto de Santos e retornando para a praia. O domingo foi de sol e a praia estava lotada. Com isso, além dos participantes, evento atraiu também muitos curiosos que experimentaram o SUP pela primeira vez. Após o termino da remada, foi oferecida aos participantes farta mesa de frutas. O músico Murilo Lima também marcou presença e fez um show acústico na barraca da ASEP, fechando com chave de ouro o encontro.

Cerca de 140 quilos de alimento não perecível foram doados a instituições filantrópicas de Santos pelos participantes.

Aguarde nas próximas edições do SUP CLUB nosso vídeo exclusivo do evento. Fotos já podem ser conferidas em nossa página do Facebook: Supclub Brasil / facebook.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle em Fernando de Noronha

SUP em Noronha é alucinante, mas exige cuidado. Foto: Antonio Melcop/noronha.pe.gov.br

Se uma viagem para Fernando de Noronha já é alucinante, imagine então uma viagem de SUP para lá? Remar pelas águas cristalinas, entrando em contato direto com a fauna e flora exuberantes desse paraíso preservadíssimo e até fazer SUP Surf nas fantásticas ondas da ilha, certamente estão naquela categoria de lembranças para vida toda. 

Geraldo 'Kbça': embaixador do SUP na ilha. Foto: Glória Moreira Lima

Mas calma. Antes colocar o SUP na capa e correr atrás do bilhete de embarque, confira nossa entrevista com Glória Moreira Lima. Ela e seu marido, Geraldo ‘Kbça’, são os embaixadores do Stand Up Paddle em Noronha e tem dicas importantes para quem pretende remar pela ilha. Apesar da vocação turística, Noronha é um Parque Nacional Marinho com áreas proibidas a visitação em função da preservação de ambientes frágeis e raros. Portanto, se você planeja uma viagem ao arquipélago, vale a pena conferir a entrevista abaixo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle em água doce - Parte III: perfil André Torelly

André Torelly em busca de mais um novo pico para River SUP. Foto: aquivo pessoal

Pioneiro do SUP em corredeiras, o gaúcho André Torelly é hoje a maior referência do Brasil no assunto e até já gravou um quadro para o programa Zona de Impacto, do canal de TV a cabo Sportv, descendo corredeiras na cidade de Feliz, RS. Criador da federação gaúcha de Stand Up Paddle, André também é shaper, instrutor e competidor de SUP Surf e race, conquistando uma série de resultados expressivos. Praticante desde 2006, ele se dedica há alguns anos a explorar as corredeiras de seu estado. Não se tem notícia, ainda, de outro praticante no Brasil com a experiência dele quando o assunto é descer uma corredeira de SUP. Parte desse número ainda reduzido de adeptos ele acredita que se deve à falta de conhecimento sobre o que é o SUP em corredeiras e, também, ao grau de dificuldade da modalidade: “realmente é um esporte pouco explorado e divulgado, pois as atenções vão para as modalidades de SUP surf e remada em lugares lisos como forma de condicionamento físico”, comenta.

Stand Up World Tour: Leco e Picuruta Salazar de malas prontas

Leco Salazar. Foto: Willian Ing
De malas prontas para o Mundial de Stand Up Paddle, com data marcada para o dia 06 de fevereiro, na praia de Sunset Beach, Hawaii, Leco Salazar e seu pai, Picuruta, concederam uma entrevista à Herbert Passos, da Pranchagrande News, e contam um pouco de seus planos.

Antes de chegar ao Hawaii, os dois ainda passam pelo Peru, para competir em etapa do Mundial de Longboard. 



Confira o vídeo abaixo:

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle em água doce - parte II: rios e lagos no Brasil

Competição de cross SUP em Brasília. Foto: supembrasilia.com.br

O Brasil abriga cerca de 16% de toda água doce do mundo. Um enorme potencial ainda pouco explorado pelos praticantes de SUP.

Levando-se em consideração a quantidade de rios e lagos que o país tem, o SUP em água doce tem muito para crescer por aqui. É verdade que seu crescimento no interior do país ainda é tímido se comparado com o que acontece nos EUA e Europa. Porém, já existem alguns pólos de desenvolvimento do esporte em regiões com boa oferta de rios e lagos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle em água doce - Parte I

Pouco a pouco, o SUP em água doce vai ganhando força. Foto: Ryan Guay


A força do Stand up Paddle é uma realidade. Seu crescimento segue de forma vertiginosa no mundo todo. Doug Palladini, presidente da SIMA - Surf Industry Manufacturers Association (associação norte-americana de fabricantes de pranchas e equipamentos de surf), declarou ao jornal Los Angeles Times, que o Stand Up Paddle está se tornando a maior força desse mercado e registros - ainda não oficiais - revelam que já se produzem mais pranchas de SUP do que de surfe.

Muito dessa força vem do fato de que, ao contrário do surfe tradicional, o SUP pode ser praticado sem ondas e, também, bem longe do mar. Rios e lagos estão se tornando cada vez mais atraentes para os praticantes de SUP, seja em busca de um passeio tranqüilo, seja em busca de adrenalina. 

O SUP em água doce é hoje nos EUA e em países da Europa, uma modalidade em franco crescimento. Dividido basicamente em duas categorias – águas calmas e corredeira -, já conta com associações e campeonatos nos EUA.


Charlie Macarthur. Foto: aspen.com
O norte-americano Charlie Macarthur é um dos criadores da modalidade. Ele descobriu o SUP em Fiji, durante uma viagem, em meados da década de 90, e ficou fascinado. Estava diante de uma atividade que combinava surfe e remo, seus esportes prediletos. 


Ao retornar para casa, resolveu aplicar o que vira em Fiji nos rios próximos de sua cidade, no interior dos EUA. Com um longboard 12’ e um remo adaptado, começou a descer corredeiras e remar em trechos mais calmos. Passou a fazer isso regularmente até que em 2000, quando o SUP começava a explodir no mundo com a revolução promovida por Laird, Dane e Cia, foi incentivado por um amigo a postar um vídeo seu, descendo uma corredeira, no You Tube. Pouco tempo depois, Todd Bradley, um dos donos da C4waterman, tradicional fabricante de pranchas e equipamentos de SUP, assistiu ao vídeo na web e entrou em contato com Charlie. A empatia foi imediata e ambos passaram a trabalhar juntos para produzir uma prancha específica para o SUP em corredeiras.

Mito do surfe, Gerry Lopez rema tranquilo no rio.  Foto: nytimes.com


As pranchas e equipamentos


C4 I SUP, um dos primeiros modelos de prancha inflável para corredeiras. Foto: c4waterman.com

Uma coisa que ficou clara para Charlie desde o começo foi o fato de que uma prancha para água doce precisaria de mais flutuação do que uma prancha para o oceano, pois a água doce tem menos densidade do que a água salgada. Em lagos e rios de águas calmas, uma prancha de SUP comum, feita para o mar, funcionava bem, mas a coisa mudava completamente de figura quando o assunto era descer uma corredeira de rio.

Quilhas menores e mais maleáveis
Corredeiras e rios rochosos tem como principal característica uma movimentação de água intensa (às vezes violentíssima) que gera ondas em várias direções e fortes correntezas. A profundidade muda a todo momento por conta das pedras e, por isso, quanto mais flutuação tiver a prancha, menor a incidência de impacto nas rochas e mais fácil a navegabilidade. Porém, os impactos seriam inevitáveis e a prancha precisaria ser resistente. A resposta veio inspirada nos botes infláveis de rafting e ambos desenvolveram uma prancha de SUP inflável, resistente a impactos e com ótima flutuação. As quilhas, outro problema, ficaram menores e mais maleáveis. A prancha recebeu o nome de “C-MAC ATB River Board” e logo passou a ser produzida em escala.

Rodrigo Resende desafia cachoeira em MT usando um SUP modelo 'soft'. Foto: globesporte.com
Hoje já existe uma série de modelos de pranchas infláveis desenvolvidas para rios rochosos - da própria C4 e de outras marcas. Além das infláveis, outros tipos de pranchas também foram desenvolvidos para descer corredeiras. Conhecidas como ‘softboard’, as pranchas são feitas com um material macio, similar ao das pranchas de bodyboard. É uma prancha com bastante flutuação e com grande capacidade de absorção de impacto. E já há um terceiro tipo de prancha ganhando destaque, que é um modelo híbrido entre um caiaque de plástico rotomoldado e um SUP. A prancha possui, inclusive, relevos anatômicos que permitem que o praticante reme sentado ou em pé.
A prancha híbrida entre caiaque e SUP feita de plástico rotomoldado.
Quanto aos remos, não há diferença em relação aos usados no mar, mas, em corredeiras, muitos preferem usar as pás de plástico por ser um material mais maleável e mais barato.


Colete salva-vidas. Obrigatório nos EUA
Além de prancha e remo, equipamentos de segurança são fundamentais quando se deseja descer um rio de corredeira a bordo de um SUP. A dinâmica da água nessas condições é bem diferente do que as do oceano e dependendo do percurso e volume das águas apresenta um alto grau de risco. As pedras que surgem a todo o momento são um risco inegável e por isso um capacete é item obrigatório. Mas elas não são o único perigo. Em regiões de queda d’agua, como barragens e cachoeiras, em dias de enxurrada e chuvas abundantes, a quantidade e força das águas aumentam muito e formam correntezas contrárias e redemoinhos que podem prender uma pessoa por um bom tempo em baixo da água. Daí a necessidade de se usar, também, um bom colete salva-vida para ajudá-lo a alcançar a superfície caso seja pego em uma situação dessas. Nos EUA há uma lei que obriga praticantes de SUP em corredeiras a vestir colete salva-vidas, capacete e a realizar algumas horas de um curso de primeiros socorros.

Duas fatalidades em 2010


Marcus Steininger e Nils Hornischer
A lei norte-americana pode parecer exagero mas não é. Em 02 de setembro de 2010, na Alemanha, Marcus Steininger e Nils Hornischer, dois supistas acostumados a descer as corredeiras do rio Mangfall, na região da Baviera, decidiram juntar-se depois do trabalho para descer o rio como já haviam feito muitas vezes. Marcus e Nils eram remadores experientes e estavam equipados com coletes salva-vidas e capacete. Havia chovido muito e as águas do rio estavam bastante violentas. Mesmo assim eles optaram por descer o rio.

Às 23h as famílias dos remadores, preocupadas com o desaparecimento de ambos, decidiram alertar as autoridades e uma grande operação de resgate, envolvendo mais de 200 bombeiros foi iniciada. Infelizmente, às 2h30 foram encontrados os corpos de Marcus e Nils e sem vida.

As circunstâncias de como eles se afogaram não ficaram inteiramente claras, mas as há duas hipóteses bem prováveis: a de que eles teriam ficado presos, com os leashs enrroscados em alguma pedra (leashs nesse tipo de atividade são mais curtos e devem ser presos no colete salva-vidas ao invés do calcanhar para evitar que se enrrosquem em um casacalho ou pedra) ou a de que tenham caído em um redemoinho potencializado pelo turbilhão de água de uma barragem nas proximidades, ficando por muito tempo submersos, perdendo a consciência antes de alcançar a rota de fuga.


Como escapar de correntes contrárias


                                                                                       Fonte: www.vcsar1.org


Primeiro, mantenha a calma e não desperdice energia e oxigênio brigando contra a corrente, que movimentará você para cima e para baixo, em círculos. Quando estiver em baixo, projete seu corpo para frente, usando a força da própria corrente. Dessa forma você será lançado, na horizontal, para fora do fluxo, no caminho conhecido como “rota de fuga”.

Clicando aqui você visualiza uma animação muito interessante sobre como agir caso você fique preso em um redemoinho gerado por uma barragem

As competições


Campeonato de River SUP. Foto: Toddy Patrick - whitewatersupchampionship.com


Já existem até campeonatos mundiais de SUP em rios e 2010 foi marcado por uma série de grandes eventos nos EUA. Um dos mais populares é o “Whitewater Stand Up Paddling Championship”, disputado em três modalidades: downriver race, que nada mais é do que uma prova de race descendo o rio, SUP cross - semelhante às etapas de SUP cross disputadas em praia - e até SUP surf, que é realizada em ondas que não saem do lugar, formadas pelo contato de elevações rochosas com fluxo intenso da água. Esse evento conta com uma webpage onde há farta informação e fotos de ação de stand up paddle (clique aqui)


Na parte II dessa série você confere o panorama atual do SUP em água doce no Brasil. Aguarde, aqui em SUPCLUB.com.br!


Agradecimentos especiais a Todd Bradley  (C4waterman), Charlie Macarthur e Paul Tefft (riversup.com).
 

Fotos do 1º encontro de Stand Up Paddle de Ubatuba

Foto: Cristiano de Almeida

O primeiro encontro de SUP remada em Ubatuba, realizado dia 16 de janeiro, na baia de Itaguá, na região central de Ubatuba, foi um grande sucesso. O evento, organizado por Fabio Chatti, um dos pioneiros da modalidade no Brasil e Luiz Cláudio “Huka”, reuniu remadores  de várias regiões: compareceram “SUPers” de São Paulo, Rio, Angra, Saquarema e, claro, Ubatuba.

Amanheceu um lindo dia e as condições para a remada eram perfeitas. Nesse clima, o alto astral e a descontração tomaram conta de todos que prestigiaram o evento. Além da galera do SUP, praticantes de Canoa Havaiana e Caiaque também participaram. Todos remando em harmonia pelos 8,5 km, percorrendo toda a baia de Itaguá, tendo como pano de fundo, a paisagem da Mata Atlântica, que em Ubatuba, além de deslumbrante, é bastante preservada.  

Após o sucesso do encontro, os organizadores já estudam a possibilidade de realizar um novo encontro em Ubatuba ou em Angra dos Reis.

O fotografo Cristiano de Almeida nos enviou algumas fotos do evento. Confira abaixo:

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ASEP promoverá encontro de Stand Up Paddle em Santos, litoral de SP


Próximo domingo, 23/01, às 10h, na praia do Canal 3, Santos, vai rolar o 1º passeio ASEP de Stand Up Paddle. O percurso será de aproximadamente 3km (praia até o farol de navegação) e será percorrido na forma de passeio (não haverá competição).

O ponto de encontro será na barraca da ASEP (Associação Santista de Esportes de Praia), que oferecerá aos participantes ótima infra-estrutura com farta mesa de frutas e som ambiente, num dos melhores points da praia de Santos, conhecido como "Praia do Joinville".

Todos estão convidados e os interessados deverão se inscrever no local mediante a doação de 2 kg de alimentos não perecíveis (revertidos ao fundo social de solidariedade de Santos). Também haverá um posto de coleta de doações para as vítimas das enchentes no Rio de Janeiro.

A barraca da ASEP fica na altura do número 27, da Avenida Vicente de Carvalho (Av. da praia), Santos, SP.

Em Brasília, Stand Up Paddle é capa da revista do Iate Clube

 


A edição de janeiro/fevereiro da revista do Iate Clube de Brasília, um dos mais tradicionais clubes da cidade, apresenta capa e matéria especial sobre o crescimento e a prática do Stand Up Paddle no Lago Paranoá. 

A matéria é assinada por Rachel Rosa com fotos de Felipe Barreira e mostra que o SUP também cresce a mais de 1.000 km de distância do mar.


Aqui você confere a matéria sobre Stand Up Paddle do Iate Clube de Brasília

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

De Stand Up Paddle pelo povo do Xingu

Alfredo Villas-Boas. Foto: xinguexpedition.blospot.com

O brasileiro radicado em Maui, Hawaii, Alfredo Villas-Boas,  está percorrendo os rios da região do Xingu, no norte do país, a bordo de um Stand Up Paddle, para sensibilizar e chamar a atenção da opinião pública para o drama enfrentado pelos povos indígenas que terão suas terras alagadas caso o projeto para a construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte seja concretizado da maneira em que está no papel hoje.

O projeto, batizado de "Xingu Expedition", aceita doações e já conta com apoiadores. Fotos e vídeos podem ser acompandos através do blog Xingu Expedition.

Os Kaiapos estão entre os povos ameaçados
Alfredo quer levar também seu apoio aos povos indígenas e conhecer mais de perto a sua cultura. A vocação parece estar em seu sangue, já que ele é parente dos irmãos Villas-Boas, sertanistas cuja obra foi fundamental para a compreensão da cultura dos povos indígenas e respeito a suas tradições. Os irmãos Villas-Boas tiveram atuação decisiva na criação do Parque Nacional do Xingu, hoje um santuário indígena fortemente ameaçado pelo projeto.

Sobre o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte

O Complexo Hidrelétrico de Belo Monte é um mega projeto para a construção de uma usina hidrelétrica no coração da Floresta Amazônia que, de acordo com o Governo, aumantará a oferta de energia no país e levará energia à região da Amazônia, onde muitas cidades ainda hoje dependem de geradores de energia ou usinas à carvão e petroleo. Entretanto, se construida de acordo com o projeto atual, a hidrelétrica de Belo Monte, inundará 100.000 hectares da floresta, impactando centenas de quilômetros do Rio Xingu. Estima-se que cerca de 40.000 pessoas, a maioria pertencente a comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência, serão expulsas de suas terras.

Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, um estudo realizado pela ong WWF demonstra que somente a otimização nos processos de eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, entretanto há uma forte pressão por parte das empreiteiras em Brasília para que Belo Monte seja aprovada.

O Presidente do IBAMA se demitiu na semana passada devido à pressão para autorizar a licença ambiental do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte. Vale lembrar que as pressões para que o projeto de  Rio Madeira, outra hidrelétrica na região amazônica, fosse aprovado foram o principal motivo da renúncia da então Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em 2008.

Magrinho bota pra baixo de Stand Up em Off The Wall

                                                                                             Foto: James Thisted

O site da Mormaii, patrocinadora de Alexandre Takeo "Magrinho", divulgou uma seqüência irada dele mandando um drop animal em Off The Wall, uma das ondas mais cascudas da costa norte de Oahu.

Segundo Magrinho, foram duas horas de espera, até conseguir encontrar a onda ideal: “em Off The Wall é preciso esperar a certa, pois a maioria das ondas fecham. Ao todo fiquei duas horas aguardando para pegar uma boa”, comenta.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O pai do Paddle Surf... antes do Stand Up Paddle Surf

Conheça a história de Alexandre Mattei, o canoísta que juntou caiaque e Stand Up Paddle Surf, batizando a modalidade de Paddle Surf, quando ninguém sabia o que era SUP Surf.

O ano é 1997. Stand Up Paddle Surf existia praticamente só no Havaí e era praticado por pouquíssimas pessoas. Nesse mesmo ano, uma reportagem feita pela TV Tribuna, filiada da Rede Globo no litoral paulista, apresentou, em uma reportagem especial para o Globo Esporte, o “Paddle Surf”, um esporte recém-criado pelo canoísta Alexandre Mattei que misturava caiaque com surf. Alexandre remava sentado em seu caiaque e, ao dropar a onda, levantava-se e passava a surfar de pé sobre o caiaque, usando o remo para auxiliá-lo nas manobras e no direcionamento. Ele não tinha a menor idéia de que no Havaí existia um esporte chamado Stand Up Paddle Surf e batizou o que fazia de “Paddle Surf” a pedido da reportagem, lançando um “embrião” do SUP por puro instinto.


Essa história permaneceu esquecida até que o no final do ano passado o nosso site irmão, o SupSurf.com.br, apresentou um furo de reportagem e fez uma matéria com o vídeo de Alexandre, resgatado graças ao YouTube.

Para nossa surpresa, no começo desse ano, Alexandre entrou em contato conosco enviando o vídeo para divulgação. Resolvemos então fazer umas perguntas para o cara e descobrir um pouco mais dessa história. Acompanhe o vídeo e entrevista logo abaixo:

sábado, 15 de janeiro de 2011

Stand up paddle é destaque na revista da Mormaii





Stand Up Paddle é destaque em dose dupla na edição de número 10 da revista virtual da Mormaii, com reportagem especial e tema da ‘Coluna do Doutor’ assinada por Morongo,  fundador e "Big Boss" da empresa. Vale a pena conferir.
 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Stand Up Paddle na enchente



Em meio a tanta tragédia causada pelas enchentes que assolam o Brasil, um supista gaucho consegue transformar uma situação de caos em um momento de lazer, remando a bordo de um SUP em meio a uma rua alagada de Porto Alegre. E, como se não bastasse, quase consegue surfar em uma marola gerada por um carro que tenta passar pela rua.


As imagens foram feitas pelo internauta "larrywitt" e divulgadas no jornal Zero Hora de Porto Alegre. Confira o vídeo abaixo.




Stand Up World Tour 2011: prova de Sunset anunciada

A Waterman League, entidade responsável pela realização do circuito mundial de Stand Up Paddle Surf, anuncia a abertura da temporada 2011 com clipe promocional para a etapa inaugural, em Sunset Beach, North Shore de Oahu, Hawaii.

Com início marcado para 06 de fevereiro, a etapa tem janela de espera até o dia 11, para que o organizadores tenham maior oportunidade de aguardar um bom swell para o evento.

A etapa de 2010 foi vencida pelo atual campeão mundial Kai Lenny em um mar de responsa com ondas de até 3,5 metros. Eraldo Gueiros foi o brasileiro melhor colocado na etapa, se classificando após uma bela atuação no trials, sendo um dos quatro finalistas, mas, infelizmente, não conseguindo avançar após a primeira fase do evento principal.

Confira abaixo o vídeo de lançamento da temporada 2011 divulgado pela Waterman League.




Fonte: divulgação standupworldtour.com

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

RRD Stand Up Paddle chega ao Brasil

Modelo Dimon Wood 9'6"
Conhecida mundialmente pela qualidade de suas pranchas de kite e windsurf, a italiana RRD (Roberto Ricci Designs), de olho no mercado de boardsports que mais cresce, também atua há alguns anos na produção de pranchas de Stand Up Paddle aproveitando seu know how de anos na fabricação de pranchas de windsurf.

Fabricadas em um processo semelhante às de windsurf, as pranchas de SUP da RRD impressionam pela qualidade do acabamento e materiais usados, além de possuir um encaixe exclusivo que possibilita a instalação de uma vela. As panchas de SUP da RRD já alcançaram considerável respeitabilidade no exterior, porém, ainda eram inéditas no Brasil.

Praticante de windsurf há dez anos e recém-adepto do SUP, o empresário Marcelo Richard juntou forças a André Jansen, proprietário da Raglan Surf Shop, em Santos, para trazer ao Brasil as primeiras pranchas de SUP RRD e três tipos de remos com regulagem ajustável: fiberglass/carbono, alumínio/fiberglas e alumino/plástico.

Detalhe do acabamento
Já as pranchas foram encomendadas em três modelos da série Dimond: a Diamond Wood 9’6”, feita com lâminas de madeira náutica e fiberglass, combinadas na forma “sanduíche” com camadas de PVC e resina epóxi; a Dimond LTD 9’6” (limited edition), construída em camadas de PVC e resina epóxi e a Dimond Classic 10’2”, também feita em epóxi e camadas de PVC na forma de “sanduíche”, contando com longarina dupla de madeira para aumentar a resistência da prancha. As pranchas já vem com deck anti-derrapante de fábrica, o que garante um acabamento perfeito.

Marcelo, que atua no ramo do comércio exterior, usou sua experiência na área para conseguir trazer as pranchas a um preço competitivo. “O grande problema de se importar pranchas de SUP é que devido à alta carga de impostos, elas chegam ao consumidor final com um preço pouco atrativo. A princípio eu nem pensava em trazer as pranchas, estava viajando a trabalho e resolvi conhecer a fábrica da RRD. Quando percebi que conseguiria vendê-las no Brasil por um preço altamente competitivo, resolvi importá-las, mas precisava de um lugar para fazer um showroom. Então liguei para o André (Jansen, da Raglan) que me abriu as portas de sua surf shop e ofereceu uma área para exposição das pranchas e remos”, conta.

Os remos possuem sistema de ajuste
Além das pranchas, o empresário garante que os remos também estão sendo vendidos por preços atrativos: “vai ser muito difícil você encontrar remos ajustáveis com essa qualidade de acabamento e esse preço no Brasil e os remos de carbono e alumínio/fiberglass ainda vem com capa”, garante.

Close dos sistemas de ajuste



O showroom das pranchas e remos fica na Raglan Surf Shop, localizada na rua Euclides da Cunha 190, Pompéia, Santos.
Tel.: 13- 97824556 ;
e-mail: marcelo@grupoja.net


Para saber mais sobre a marca RRD acesse: http://www.robertoriccidesigns.com/